Contaminação Química Superficial de Implantes Osseointegrados: Estágio atual
Contaminação Química Superficial de Implantes Osseointegrados: Estágio atual
Autores:
Carlos Alberto Reis de Faria Tavares Jr.
Wilson Roberto Sendyk.
Adriana Bona Matos.
Alberto Sansiviero
Link: http://www.unip.br/presencial/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2005/02_abr_jun/V23_N2_2005_p139-150.pdf
Resumo:
Atualmente, a implantodontia é um dos grandes recursos para a reabilitação oral. O êxito deste tipo de tratamento está diretamente relacionado à preservação da integridade dos dentes vizinhos e ao crescente avanço nos conhecimentos sobre biomateriais. O titânio, é hoje, o material de eleição para este tipo de procedimento, formando entre a sua superfície e o tecido ósseo a bioadesão. Diversos fatores podem contribuir para o insucesso desta técnica, entre eles: a contaminação da superfície metálica, que pode ocorrer durante a produção, esterilização e manuseio dos implantes. Este estudo, baseado na revisão da literatura, procurou discutir a influência destas substâncias no sucesso clínico deste procedimento. Concluímos que: os implantes de titânio apresentam contaminação superficial, provenientes do processo de fabricação, limpeza, esterilização e embalagem, bem como durante a manipulação clínica do material; esta contaminação pode influir negativamente, total ou parcialmente, no processo de osseointegração; dentre as substâncias que podem ser encontradas na superfície dos implantes destacam-se o carbono, cálcio, fósforo, sódio, flúor, silício, cloro, enxofre, alumínio, ferro e nitrogênio; são necessários estudos experimentais para se estabelecer os limites de contaminação e a influência desta no processo de osseointegração.
Palavras chave: Implante dentário endoósseo, efeitos adversos - Ósseointegração, Efeitos de drogas - Titânio - Propriedades de Superfície.
Rev Inst Ciênc Saúde 2005 abr-jun; 2005 23(2): 130-43