Artigos Científicos

Avaliação preliminar da adaptação cervical do conjunto implante e intermediário comercializados no Brasil

01/11/2017 |
Implante Institute

1 Simone Bernardes RIBEIRO, 2 Diana Ribeiro do Espírito Santo JACOMO , 3 Monica Diuana CALASANS-MAIA , 4 Isabella Fernandes DELGADO , 5 José Mauro GRANJEIRO

 

 

1. Especialista em Implantodontia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.

2. Doutorando em Vigilância Sanitária, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

3. Professora Associada I da Disciplina de Cirurgia Bucal, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.

4. Doutora em Ciências Biológicas, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

5. Pesquisador Sênior, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, Duque de Caxias, RJ, Brasil. Professor Adjunto do Núcleo de Terapia Celular, Hospital Universitário Antônio Pedro, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil. 

 

 

RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a adaptação cervical de implantes de hexágono externo, plataforma regular, com seus respectivos intermediários através da microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram estudados quinze conjuntos de implante/intermediário/parafuso de xação (plataforma 4.1, hexágono externo), sendo 3 amostras de cada marca e, tendo como critério de seleção das marcas avaliadas, o menor custo de aquisição disponível no mercado nacional no momento da realização deste estudo. Os cinco conjuntos foram organizados da seguinte forma: Implante 1 (I1); Implante 2 (I2); Implante 3 (I3); Implante 4 (I4); Implante 5 (I5). As avaliações foram realizadas após a aplicação de dois níveis de torque, respectivamente 20 e 32 N. Na primeira etapa, foi realizado o torque manual de 20 N em cada conjunto e procedeu-se a medição do gap existente entre o intermediário e o implante com auxilio do MEV. Em cada amostra o gap foi mensurado em dois pontos distintos no aumento de 500X para cálculo da média/erro padrão (n = 6), seguido de análise de variância a dois critérios e teste de Bonferroni (α = 0,05). Posteriormente, os conjuntos foram submetidos a novo aperto com torque de 32 N e reavaliados. Para os implantes I1, I2, I3 e I5, a média do gap foi de 7.39 (20 N) e 5.18 µm (32 N), em oposição aos valores de 96.01 (20 N) e 95.69 µm (32 N) para o I4. Os dados obtidos permitem concluir que, independente do torque empregado, o implante I4 apresenta um gap cerca de 13 vezes maior que o dos outros implantes avaliados.

Palavras-chave: Implantes dentários. Microscopia eletrônica de varredura. Prótese dentária.

 

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